quinta-feira, 17 de março de 2016

Curiosidades do Cordel

      A literatura de cordel é um gênero literário muito popular no nordeste brasileiro.
      São poesias escritas em rimas que teve início na Europa e, eram divulgadas
     inicialmente na oralidade.
      Mais tarde passou a ser impressa em folhetos com ilustrações em xilogravuras.
http://lounge.obviousmag.org/anna_anjos/2012/10/xilogravura-a-arte-em-madeira---parte-2.html 
   

• A literatura de cordel chegou ao Brasil no século XVIII, através dos portugueses.
• Inicialmente divulgada entre os soldados no nordeste brasileiro como meio de distração, ela facilidade de acesso e baixo custo.
• Isto tornou a literatura de cordel exclusivamente masculina.
• São vários cordelistas reconhecidos nacionalmente, por exemplo Leandro Gomes de Barros, José Alves Sobrinho, Téo Azevedo, Zé Vicente, Antonio Gonçalves da Silva o Patativa do Assaré.
• Escritores famosos foram influenciados dentre eles João Cabral de Melo, Ariano Suassuna e Guimarães Rosa.
• Maria das Neves Pimentel que escreveu e publicou seu primeiro cordel em 1938,
usando um pseudônimo masculino, Altino Alagoano.

sexta-feira, 1 de maio de 2015

MEU RESPEITO AO PROFESSOR



No dia 29 de abril,
Num cenário de guerra civil.
O Paraná se encontrou,
O governo se revelou.
Um homem autoritário,
Escondidos atrás da policia,
Agindo como milícia.
Votaram em plenário.

Com seus direitos violados,
Os professores indignados.
Lutam com insistência,
Enfrentando a violência.
Da polícia do Paraná,
Que triste solução,
Para a população.
Este governo dá.

Uma espreita na madrugada,
Muito bem preparada.
Os professores surpreendiam,
Enquanto eles dormiam.
Começa uma grande confusão,
Com gás e spray de pimenta,
A injustiça, ainda aumenta.
O governo perdeu a razão.

Tirando o direito do povo,
Que pode fazer deste mundo, um novo.
Que ensina com o coração,
Faz da vida uma profissão.
Educando com amor,
Lutaram de mãos vazias,
Pela coragem destes dias,
Meu respeito ao professor!

quinta-feira, 9 de abril de 2015

APOSENTADORIA X DIGNIDADE

Vou contar para vocês,
Uma história muito triste.
Que acontece todo dia,
E nem sabemos que existe.

Numa agência bancária,
Apareceu uma senhora.
Que lá permaneceu,
Por mais de uma hora.

Nada de estranho,
Nenhuma novidade!
Sem antes ti contar,
De tanta dificuldade.

Parecia tão velhinha!
Com idade avançada.
Que para entrar na agência,
Precisou ser carregada.

E na porta giratória,
Imagine a dificuldade.
O vigilante observava,
Com grande mediocridade.

Finalmente, quando entraram,
A dificuldade não acabou.
Numa cadeira normal,
A pobre senhora sentou.

Permanecia incomodada,
A moça que a acompanhava.
A cada cinco minutos,
A mãe ela arrumava.

A cadeira de encosto curto,
Não proporcionava conforto.
Além disso, ficava caindo,
Para um lado e para o outro.

Fiquei pensando,
Se havia necessidade.
Uma pessoa ir ao banco,
Mesmo com aquela idade!

Quanto sofrimento!
Quanta desumanidade!
Com um pobre ser humano,
Quando chega a certa idade.

Perguntei porque estaria ali,
Se já não estava mais ativa.
Me respondeu o vigilante:
Veio só provar que está viva!

São esses tipos de leis,
Que regem um pais atrasado.
Que não sabe tratar com dignidade,
Quem hoje é aposentado! 

terça-feira, 7 de abril de 2015

QUEM SOU?



O Meu nome é Luciana,
Luciana Leopoldino.
O porquê, da minha vida?
Não sei, nem imagino!

Deixo o tempo correr,
Deixo a vida me levar.
Se for pra falar, escrevo,
Pra escrever eu vou rimar.

Gosto de conhecer pessoas,
E ouvir suas histórias.
Choro com suas derrotas,
E contemplo suas vitórias.

Não sou de muitas palavras,
Quando se trata de falar.
Mas se for pra escrever,
Elas nunca vão me faltar.

Para ficar mais interessante,
E você gostar de ler.
Escrevo em forma de rimas,
Este é meu jeito de escrever.

Vou mostrar neste meu blog,
O que eu gosto de fazer.
A escrita de cordel,
É o que gosto de escrever.